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domingo, 15 de maio de 2011

Grécia Antiga - Parte 5: Atenas, Esparta e as mulheres

Entre os atenienses, mesmo sendo esses os criadores da democracia, percebemos que a atuação da mulher era reduzida. Educada para ser dócil e reservada ao mundo doméstico, as mulheres atenienses eram subjugadas pelo pai até ele escolher qual homem poderia com ela se casar. Após o matrimônio, a subserviência feminina era destinada ao marido. Mesmo após as reformas políticas, as mulheres não participavam das questões políticas por serem consideradas inaptas para esse tipo de tarefa.

300gorgo No mundo espartano essa posição era bem diferente. Reforçando o seu caráter militar, os espartanos acreditavam que a mulher deveria ser fisicamente preparada para que pudesse dar origem a indivíduos aptos para compor o exército daquela cidade. Por isso, era comum que essas mulheres se dedicassem à disputa de jogos e outros tipos de atividade esportiva. Além disso, podiam controlar as finanças domésticas e participar das reuniões públicas ligadas à vida política espartana.
As mulheres espartanas eram mais dominantes na sociedade do que as suas semelhantes em Atenas.
1. As raparigas espartanas recebiam boa educação em arte e atletismo.
2. As mulheres espartanas eram encorajadas a desenvolver o seu intelecto.
3. As mulheres espartanas eram donas e mais de um terço da terra.
4. Havia menos diferença de idade entre maridos e esposas, e as raparigas espartanas casavam-se com uma idade mais avançada do que as atenienses.
5. Os maridos passavam parte do tempo com outros homens em alojamentos militares e, uma vez que os homens raramente estavam em casa, as mulheres eram livres para se encarregar de quase tudo o que existia fora do exército.
6. As mães criavam os filhos até à idade de 7 anos, momento em que a sociedade se encarregava deles. Os pais desempenhavam pouco ou nenhum papel na criação dos filhos.”

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