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domingo, 4 de setembro de 2011

Como é o mundo 10 anos após os atentados do 11 de Setembro


Uma década se passou desde que os ataques terroristas no coração dos Estados Unidos sacudiram o mundo e marcaram a entrada ao século 21. As sociedades vivem com medo e novos atentados não são descartados.
Especial 'Dez anos depois do 11 de Setembro'

As imagens ficaram gravadas na memória de todos: na ensolarada manhã do dia 11 de setembro de 2001 dois aviões se chocaram contra as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, que desabaram horas depois, quando já se conhecia que outra aeronave tinha impactado contra o Pentágono, em Washington, e que mais uma tinha caído em um campo aberto na Pensilvânia.

As torres do World Trade Center após serem atingidas no 11 de Setembro (Getty images)
Dez anos se passaram desde essa fatídica cena na qual o terror sacudiu os Estados Unidos dentro de suas fronteiras, um amanhã que uma década depois mudou o mundo e que marcou o começo do século 21.

O medo é o principal fator que, desde os ataques do 11 de Setembro, se incrustou no núcleo da sociedade. Primeiro, e com mais força, foi nos EUA, mas depois se expandiu pela Europa por conta dos ataques dentro de alguns de seus países como Espanha e Reino Unido.  Para contrastá-lo, basta revisar como os controles de segurança nos aeroportos de todo o mundo forma reforçados, e como agora as pessoas percebem com normalidade essas exaustivas medidas.

"Agora existe um maior medo em relação ao terrorismo. A ameaça foi exagerada, o que aumentou nossa paranoia. Uma razão é que nossos líderes utilizaram a ameaça terrorista para gerar apoio para temas que não estão relacionadas com ela, como a Guerra do Iraque e o aumento das despesas de Defesa", assegura Benjamin Friedman, pesquisador em temas de Defesa e Segurança Nacional do Cato Institute, em Washington.

A professora Nikole Hotchkiss, da Faculdade de Sociologia no Kenyon College, de Ohio, opina: "Em linhas gerais quem vive nos países desenvolvidos tem mais medo depois do 11 de Setembro. Acho que mudou nossa consciência sobre o terrorismo, em particular sobre a existência de grupos extremistas islâmicos. Nossa paranoia aumentou a respeito de certos grupos".
Por Álvaro A. Cuéllar | EFE – sex, 2 de set de 2011

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