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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Atividades para os conteúdos "O Império Bizantino" e "O Mundo Árabe"

TRABALHO 1 - Elabore um quadro-síntese apresentando as características fundamentais do Império Bizantino (Fundação da Cidade, o Papel do imperador, a Igreja, a População, a Economia, a Cultura entre outros.).

TRABALHO 2 - Faça um quadro comparativo sobre o mundo islãmico entre o Cristianismo e o Islamismo.

CRISTIANISMO
ISLAMISMO

















TRABALHO 3 - Após assistir ao vídeo e ler aos textos responda: 

a. Há alguma relação entre os ataques terrorista  de 11/09/2001 que atingiram os EUA e a religião muçulmana? Quais foram os motivos do atentado?
b. Qual a dimensão do ataque terrorista a maior potência política do mundo no centro de seu poder econômico?
c. Quais as consequências imediatas dos ataques?
d. Qual sua opinião acerca da visão preconceituosa sobre o Islamismo associando-o ao terrorismo?
e. O que se entende por islamofobia?
f.  Faça uma pesquisa sobre as associações fundamentalistas na região, como a Al Qaeda e o Taleban.     


Preconceito contra muçulmanos na Europa é alto, diz EU
08 de abril de 2006, Da Reuters, em Chicago - O preconceito contra muçulmanos está perigosamente alto na Europa e pode levar a um círculo vicioso de isolamento e radicalização de jovens imigrantes, disse neste sábado a chefe do organismo da União Européia para racismo.
Os países europeus têm leis suficientes para incentivar a integração, mas elas não são bem implementadas e os problemas reais são evitados, disse Beate Winkler, chefe do Centro Europeu de Monitoração de Racismo e Xenofobia, em encontro com imãs europeus em Viena.
Líderes muçulmanos da Europa que participaram do encontro, organizado pela Áustria como parte de seu turno na presidência da União Européia, apoiaram o objetivo de integrar suas comunidades e o Islamismo à vida européia, mas disseram que precisam de mais tempo e de idéias criativas.
"O nível de discriminação contra comunidades muçulmanas na Europa continua perigosamente alto", disse Winkler na reunião. "Algumas pessoas estereotipam todos os muçulmanos como devotos religiosos e parte de uma visão fundamentalista do Islã."
Segundo ele, isso pode criar um ciclo de discriminação e hostilidade em relação a muçulmanos por parte da maioria européia.
"Os muçulmanos têm um perigoso sentimento de falta de esperança e ausência da comunidade, o que leva à alienação, principalmente entre jovens muçulmanos de ascendência imigratória", disse.
Winkler não deu evidências estatísticas, mas disse que sua agência vai publicar em breve dois relatórios sobre islamofobia na Europa.
O encontro reuniu mais de 100 imãs de toda a Europa para debater meios de melhorar a integração de suas comunidades à vida européia . A comissária de assuntos exteriores da UE, Benita Ferrero-Waldner, disse que eles são capazes de cumprir esta função.
"Este é um momento absolutamente crucial nas relações interculturais e religiosas na Europa", disse ela, lembrando a "nova atenção no chamado choque de civilizações."
"A Europa abriga um número estimado de 20 milhões de muçulmanos", disse, negando que um conflito seja inevitável.
"O Islã é parte da Europa moderna, como é parte de sua história."

NOVAS IDÉIAS
Os oradores concordaram que as atitudes do público em relação ao Islã, que agora é a segunda maior religião na maioria dos países da Europa, piorou desde os ataques de 11 de setembro em Nova York, das bombas em Madri e em Londres e do assassinato do cineasta holandês Theo van Gogh.
Winkler disse que as autoridades européias podem ajudar suas minorias muçulmanas apoiando a construção de mesquitas, fornecendo mais tempo de transmissões religiosas em canais públicos e garantindo educação apropriada para imãs e professores da religião islâmica.
Os muçulmanos europeus precisam ser mais ativos no trabalho contra o extremismo, assassinatos por motivos de honra, casamentos forçados, resolver assuntos sobre as leis de abate de animais sob as leis alimentares islâmicas (halal) e sobre o uso de véus, disse Winkler.
"Tudo isso causa problemas para a maioria das comunidades e está recebendo cobertura da mídia", disse.
O aiatolá Sayed Abbas Ghaemmagami, chefe do Centro Islâmico Imã Ali, de Hamburgo, disse que os imãs europeus lutam com o problema de adaptar a vida islâmica como uma religião minoritária.
"Precisamos de novos pensamentos", disse o clérigo xiita.
"Necessitamos um modelo social que seja justo e realista, e que possa chegar a soluções para os problemas que impedem integração e vida conjunta em paz."
Amir Zaidan, chefe do Instituto de Ensino Religioso Islâmico, de Viena, disse que o Islamismo na Europa precisa de uma "revisão geral de normas e da criação de novos padrões."
"Precisamos deixar de lado toda a antipatia em relação a novos estilos de vida na Europa ocidental para que possamos ver objetivamente se são compatíveis com o Islã", disse.

Disputa presidencial nos EUA expõe preconceito contra muçulmanos

Informação falsa sobre credo de Obama é usada como arma de campanha. Desde a eleição de 1960 a questão religiosa não estava tão presente. 

Estes são tempos desconfortáveis para os norte-americanos muçulmanos, atingidos pelas reverberações de uma campanha presidencial na qual a informação falsa sobre Barack Obama ser muçulmano vem sendo usada como arma por alguns que relacionam o Islã ao terrorismo.

O candidato democrata à Casa Branca, que pode se transformar no primeiro negro a comandar os EUA e cujo nome do meio é Hussein, é cristão. Filho de pai queniano e de mãe norte-americana, Obama passou parte de sua infância na Indonésia, um país majoritariamente islâmico.

A idéia de que o democrata é muçulmano circula na Internet há meses. Alguns a divulgam tentando reforçar a opinião de que Obama não seria o homem certo para ocupar a Casa Branca.

Desde a eleição de John Kennedy em 1960, a primeira vencida por um presidente católico, o credo religioso de um candidato ao cargo não gerava tantas distorções, afirmaram cerca de cem "estudiosos preocupados" e outros que assinaram uma proclamação no dia 7 de outubro para combater a islamofobia que estaria aumentando.

Nas últimas semanas:
- Mais de 20 milhões de cópias em videodisco do filme chamado "Obsession: Radical Islam's War Against the West" (obsessão: a radical guerra do Islã contra o Ocidente) foram adicionadas como suplemento promocional em jornais do país todo, muitos deles de Estados decisivos para o pleito, locais onde Obama e seu adversário, John McCain, disputam palmo a palmo o eleitorado. O filme, distribuído por um grupo particular que não teria relações com o comitê de campanha de McCain, mostra homens-bomba, crianças sendo treinadas para usar armas e uma igreja cristã que teria sido danificada por muçulmanos.

Um candidato a vereador de Irvine (Califórnia), que é um muçulmano convertido, disse ter recebido telefonemas com a seguinte mensagem: "Eu quero cortar sua cabeça fora como merecem todos os muçulmanos", afirmou o jornal "Los Angeles Times".

- Uma mesquita de um subúrbio de Chicago, cidade onde Obama mora, foi vandalizada ao menos quatro vezes nos últimos dois meses. Mensagens de ofensa ao Islã foram pichadas em sua parede exterior, e janelas e portas do local foram quebradas.

- Uma matéria sobre um comício realizado em Ohio para apoiar Sarah Palin (candidata a vice de McCain), matéria essa apresentada pela Al Jazeera e divulgada por meio do site YouTube, mostra uma mulher afirmando: "Ele não é cristão, e esta é uma nação cristã". Uma outra diz ser contrária a Obama por causa "de toda essa coisa muçulmana. Muitas pessoas esqueceram-se do 11/09 (os ataques de 11 de setembro de 2001). Isso é um pouco inquietante."

"É assustador ver, neste momento, o rótulo 'árabe' ou 'muçulmano' ser usado como um insulto", disse Ahmed Rehab, diretor-executivo do escritório em Chicago do Conselho sobre Relações Americano-Islâmicas (C.A.I.R.).

Tem-se a impressão de que os crimes de ódio aumentam quando a islamofobia torna-se mais frequente no discurso da opinião pública, incluindo a que continua a marcar esta campanha presidencial, afirmou Rehab.

O ex-secretário de Estado Colin Powell, um republicano que resolveu declarar no domingo seu apoio a Obama, fez um apelo por tolerância quando se referiu aos boatos sobre o candidato ser muçulmano.

"Há algum problema no fato de alguém ser muçulmano neste país?", perguntou o ex-secretário no programa "Meet the Press", da NBC.

"A resposta é 'não'. Isso não é os EUA. Há alguma coisa de errado se uma criança americano-muçulmana de 7 anos de idade acredita que um dia ele ou ela será o presidente deste país? Ainda assim, ouvi membros importantes do meu próprio partido sugerindo que 'ele é um muçulmano e ele pode estar associado a terroristas'. Não é assim que deveríamos estar agindo nos EUA", afirmou Powell, deixando claro que esse tipo de sentimento não partia de McCain.

Os muçulmanos respondem por menos de 1% da população do país, de 305 milhões de pessoas, segundo o Fórum Pew sobre Religião e Vida Pública. Alguns acreditam que esse número seria na verdade um pouco maior. Cerca de 33% dos habitantes do planeta são cristãos, e 21%, muçulmanos.

*OBS.: Data de Entrega: de 26 a 28/09.

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